há tempos que me apetecia 'postar' este escrito, que dedico
à 'beleza interior das pedras' porque as portas da percepção
nem sempre se nos apresentam transparentes e límpidas para
ver as coisas como realmente são .. e só poucos o conseguem. :)
- um conto da noite de um dia de Maio -
I parte
Uma brisa terna
traz-me o perfume
da urze molhada..
A Lua
(esta noite.. sarracena)
em jeito suave
envolve-a de prata.
Polaris feérica
lidera uma parada
de estrelas
que chispam de ciúme..
Fixo nela o meu olhar.
Estico a mão:
-“Está tão perto..
se quiser
posso tocar-lhe...”
Estendo-lhe o corpo:
-“Toma.
Desune as partes...
Faz de cada parte
um ponto brilhante
E põe, cada um
em seu lugar..
Faz-me parte de ti
para guiar o viajante
e com ele dançar
em noites de quarto crescente..”-
Fecho os olhos
E deixo o sonho levar-me..
à 'beleza interior das pedras' porque as portas da percepção
nem sempre se nos apresentam transparentes e límpidas para
ver as coisas como realmente são .. e só poucos o conseguem. :)
- um conto da noite de um dia de Maio -
I parte
Uma brisa terna
traz-me o perfume
da urze molhada..
A Lua
(esta noite.. sarracena)
em jeito suave
envolve-a de prata.
Polaris feérica
lidera uma parada
de estrelas
que chispam de ciúme..
Fixo nela o meu olhar.
Estico a mão:
-“Está tão perto..
se quiser
posso tocar-lhe...”
Estendo-lhe o corpo:
-“Toma.
Desune as partes...
Faz de cada parte
um ponto brilhante
E põe, cada um
em seu lugar..
Faz-me parte de ti
para guiar o viajante
e com ele dançar
em noites de quarto crescente..”-
Fecho os olhos
E deixo o sonho levar-me..
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