«.. A voz do nada penetra dentro dela. Um raio dourado cobre os seus olhos,
o corpo todo nu, o espírito está meio tranquilo e meio impetuoso... Ela sonha que um mar
de lágrimas corre pelas suas faces. Abre os olhos como as mulheres que vivem nas ilhas.
Mas está nua, deitada na areia, o mar à volta acaricia-lhe a pele encalorada. Obrigaram-na
a voltar à sua ilha. A essa mesma ilha em que, desejando construir o paraíso, se acabou
por criar o inferno.
Ela não sabe o que fazer. Para quê nadar? Para quê afogar-se? (...)»
"o nada quotidiano" - Zoé Valdés
o corpo todo nu, o espírito está meio tranquilo e meio impetuoso... Ela sonha que um mar
de lágrimas corre pelas suas faces. Abre os olhos como as mulheres que vivem nas ilhas.
Mas está nua, deitada na areia, o mar à volta acaricia-lhe a pele encalorada. Obrigaram-na
a voltar à sua ilha. A essa mesma ilha em que, desejando construir o paraíso, se acabou
por criar o inferno.
Ela não sabe o que fazer. Para quê nadar? Para quê afogar-se? (...)»
"o nada quotidiano" - Zoé Valdés
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